Este texto foi publicado no Blogueiras Feministas depois do comentário bifóbico e infeliz do ator Marcello Antony e fala sobre invisibilidade, demandas específicas e dá dados interessantes.
Segue alguns trechos:
“A invisibilização, a fetichização, a invalidação de demandas e sentimentos, aprisão dos estereótipos, entre outros tipos de preconceito e a discriminação fazem parte da rotina das pessoas bissexuais, que sofrem tanto por atitudes discriminatórias de pessoas homossexuais, quanto heterossexuais. A bissexualidade muitas vezes é vista como inválida, imoral ou irrelevante.
Além de afirmarem que a bissexualidade não passa de modinha, de uma fase ou de confusão sobre os próprios desejos/sentimentos, a mulher bissexual ainda sofre com o machismo e a lesbofobia.”
“Além disso, outros grupos oprimidos (pessoas negras, trans*, com necessidades especiais, pobres, etc.) não costumam encontrar espaços em que todas as suas necessidades sejam levadas em conta. Então, sempre acabam sofrendo algum tipo de discriminação dependendo do espaço que frequentem. Especialmente a sexualidade das pessoas trans* é envolta de profunda discriminação e preconceito. Muita gente confunde identidade de gênero com orientação sexual e não entende que independente do gênero que a pessoa se identifica ela pode se atrair por esse mesmo gênero, ou outro ou mesmo pelos dois.
As pessoas podem ainda se relacionar com quem não se identifica com a binaridade de gênero e podem ser não-binárias , agêneras, ou transitar entre os genêros (entre outras identidades/denominações) e essas pessoas têm também suas próprias demandas."
Leia o texto completo aqui.
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